Nem um telefonema, nem um sinal. Todas as pessoas estão felizes por eu estar distante o bastante para não ter que me aturarem. Ultimamente até eu mesma gostaria de manter uma certa distância de mim. Isolada e distraída. Meio louca e as vezes anti-social.
Procurando refúgio na faculdade, extravasando todos os meus medos em euforia, e todos riem. Me veêm como uma simpática palhaça, ou boba da corte, como preferirem, mas ninguém quer se misturar. Apenas estar na platéia e observar com simpatia os sorrisos de quem eles não conhecem profundamente, de quem sofre mas não deixa transparecer. Ver o que lhes agrada, e rir do que lhes distrai.
Nem um sinal, ainda. Nem um sinal de que alguém ao menos se lembra de mim com carinho. Continuo aqui perdida e sozinha, tentando adivinhar o futuro, ainda com um resto de esperança de que tudo pode ser melhor. Esperança essa que me mantêm de pé,
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