Eu não queria ter que apagar a chance de segurar sua mão, como naquele dia no cinema, a sala vazia e o seu colo aconchegante. Não queria nublar a imagem da gente na tela do seu computador... Não queria vedar aqueles olhos... Não queria renunciar a chance de me acalmar com aquela voz doce... Aquele sorriso torto...
Mas não havia outra maneira, eu continuava sabendo que não podia ser. Escolher vender a alma em troca de momentos tão esporádicos era radical demais, era loucura demais.
E mesmo duvidando que eu pudesse, eu precisava me ter de volta. Abrir mão. Tentar. Acordar. Viver.
E mesmo duvidando que eu pudesse, eu precisava me ter de volta. Abrir mão. Tentar. Acordar. Viver.
Nenhum comentário:
Postar um comentário