'Pra quem tinha tudo, nem mais o seu 'alô'.
Sinto saudades do tempo em que seu tempo era meu.
:\


Hei, presta atenção. Não é como uma historinha qualquer daquelas que tu contava pra ti mesma quando dormia, menina. É real. Cuida-te porque essa aventura existe e tem riscos reais. Não é como deitar imaginando e acordar em paz. É uma história que envolve emoções e intenções de várias pessoas além do teu próprio egoísmo. Tu não pode sair por aí achando que tem super poderes e sempre vai se dar bem. A vida te tomba, tu cai, se machuca, as pessoas te julgam, te deixam no chão. E dói. Dói de verdade mesmo. Nada de esquecer no dia seguinte do chorinho abafado de madrugada. Isso é estrada de gente grande. Presta atenção, menina, olha a estrada antes de sair pisando de olhos fechados.
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"Eu não consigo mais me concentrar, eu vou tentar alguma coisa para melhorar...
'É importante', todos me dizem, mas nada acontece como eu queria. Estou perdida, sei que estou. Cega para assuntos banais. Problemas do cotidiano, eu já não sei como resolver. Sob um leve desespero que me leva, que me leva daqui(...) Eu não consigo mais me concentrar, eu vou tentar alguma coisa para melhorar. Eu já estou vendo TV como companhia. Sob um leve desespero que me leva, que me leva daqui. Talvez se você entendesse o que está acontecendo, poderia me explicar. Eu não saio do meu canto, as paredes me impedem, eu só queria me divertir! (...)"

(Capital Inicial)


É que não serve, entende? Não serve um outro corpo, um outro cheiro, um outro olhar. Eu queria o seu. O seu desejo, o seu desespero, a sua paixão. Eu queria você me olhando como se eu fosse a única, a última, a melhor. Como se nada mais importasse. Queria que esquecesse o celular, que esquecesse o mundo e só lembrasse da gente. Queria que quisesse meu cheiro, meu gosto, meu rosto. É difícil pra caramba suportar esse desejo exigente. Desejo exclusivo que só quer se saciar de você.

O perfume... Tudo como um flash em um piscar de olhos. A lembrança, a saudade, o desespero, a vontade; a história, o jeito, o sorriso, o abraço. A cena toda na minha cabeça.
Saudade do seu cheiro na minha pele, do seu gosto na minha boca, do seu sorriso na minha frente.
 Não adianta esconder que ainda te quero.
Seu cheiro ainda me enlouquece.


"(...)Difícil é amar quando o outro desaba. Quando não acredita em mais nada. E entende tudo errado. E paralisa. E se vitimiza. E perde o charme. O prazo. A identidade. A coerência. O rebolado. Difícil amar quando o outro fica cada vez mais diferente do que habitualmente ele se mostra ou mais parecido com alguém que não aceitamos que ele seja. Difícil é permanecer ao seu lado quando parece que todos já foram embora. Quando as cortinas se abrem e ele não vê mais ninguém na plateia. Quando o seu pedido de ajuda, verbalizado ou não, exige que a gente saia do nosso egoísmo, do nosso sossego, da nossa rigidez, do nosso faz-de-conta, para caminhar humanamente ao seu encontro. Difícil é amar quem não está se amando. Mas esse talvez seja, sim, o tempo em que o outro mais precisa se sentir amado. Eu não acredito na existência de botões, alavancas, recursos afins, que façam as dores mais abissais desaparecerem, nos tempos mais devastadores, por pura mágica. Mas eu acredito na fé, na vontade essencial de transformação, no gesto aliado à vontade, e, especialmente, no amor que recebemos, nas temporadas difíceis, de quem não desiste da gente.” (Ana Jácomo)



Me desculpa se eu não soube te amar, se eu quis desistir de você, minha Pequena. Me perdoa se eu fui egoísta e não fui forte o suficiente pra caminhar do seu lado e suportar a sua dor. Me desculpa se não lutei o suficiente, se te deixei no meio do caminho. Eu ainda não sabia que não se deixa um amigo pra trás, a qualquer custo. Eu me magoei muito e achei que isso justificava tudo. Eu sofri muito, mas agora eu entendo que essa dor também é minha. E eu volto pra te buscar, Pequena, eu volto pro meu lugar. Eu volto pra te ajudar e nunca mais vou te abandonar.


"Quis fechar dos poros ao coração; quis sair do fundo do poço que me afogou!(...) Quis juntar pedaços de mim no chão, quis curar o tanto de dor que me desmontou... "

(Ls Jack)

Olha, não é modinha, não é sensacionalismo, não é drama. Eu fiquei triste de verdade porque cada música que ele fazia mexia com meu coração de uma maneira diferente, marcava uma história, um momento, um sentimento, e saber que não vai existir a próxima dá uma espécie de vazio dolorido aqui dentro.
É triste pra mim, e é triste pra milhões de pessoas que se encontravam nas canções dele, assim como eu.
É triste porque mais um poeta incrível se foi, e com certeza vai fazer muita falta.
Se não puder entender, respeite.

Chorão ♥
 
"(...)Liberdade não é isso que vocês banalizam, não é uma inimiga ou concorrente do amor. A pessoa que escolhe, por amor, o mesmo parceiro todos os dias é muito mais livre do que quem se prende nessa jaula de ser sozinho e viver de vodka, porque só assim se é feliz. Liberdade não é pouco não, é tudo! Vocês que tem um conceito muito equivocado sobre ser livre."

Marcella Fernanda

'Amarelo. O dia brilhou amarelado e as nuvens também. A luz que entrou pela janela também era amarela e não sei se aquilo me confortava ou me desesperava. As árvores perderam o verde tão vivo e tudo se tornou igual. Palidamente amarelo. Palidamente em paz. O dia se despediu assim, como fosse um 'Adeus', calmo e estranho, doente e frágil. Meu coração absorveu aquela palidez e ficou com um misto de vazio e calmaria, e assim eu me despedi do dia e entrei na noite tão negra e profunda. E entrei no sono tão negro e profundo. E amanhã é só amanhã e o céu vai voltar a ser azul.

Palavra de hoje...

Ansiedade!
Eu sei que esse blog parece tão tosco e infantil. Mas na verdade é mesmo um reflexo de mim: tosca e infantil. Mas é que eu aprendi a não ligar em como isso pode parecer aos olhos de pessoas que não fazem realmente parte da minha vida. Que não me conhecem. Que não me compreendem. Que não se interessam pelos meus sentimentos.
Eu não ligo se "aquele cara" todo lindo e rico e cheio de popularidade não vai olhar pra mim. Quer dizer, ligar até ligo um pouco, porque eu ainda tenho a minha vaidade, mas não me atinge. Não quero pessoas tão diferentes de mim a minha volta pra me fazer infeliz. Eu quero viver do meu jeito, com meus sorrisos bobos e textos melancólicos. Com meu videogame e minhas partidas fracassadas de truco. Com minhas músicas estranhas e minhas danças animadas. Com alguém que me ame. Eu quero tudo o que tem a minha cara e quero a minha casa bagunçada, com a parede desenhada; quero o meu descontrole emocional, as minhas ligações desordenadas. Não ligo pro que pensam de mim, da minha vidinha sem graça ou dos meus sentimentos bobos. Eu ligo pra quem corre comigo e sente o que eu sinto, e quer o que eu quero, e gosta do brilho do meu olho, independente do motivo que faz ele brilhar.