Uma carta

"Olha, eu sei que você tá aí tão longe e talvez nem esteja lembrando da minha existência, mas eu tenho pensado em você todos os dias. Olha, meu gatinho, eu tava olhando pra sua foto e, meu Deus, como você continua lindo... Me desculpe a invasão de te chamar de meu, mas por tantas vezes eu te tratei assim, lembra? Virou até costume(...) Eu sei que tudo o que você falou pode ter sido da boca pra fora, e provavelmente é, e eu sei que você tá me ignorando, mas isso não muda nada! O que eu sinto tá aqui, intacto, e enquanto olho pra sua foto, independente de qualquer mágoa, tudo que tenho é vontade de te tocar.
Talvez eu nunca tenha te dito o quanto seus olhos são lindos, mas eles são! E quando eu disse que a sua boca era convidativa... Era sério, e isso não mudou.
Talvez eu não tenha dito o suficiente o quanto eu gosto de você, ou não tenha demonstrado interesse suficiente pelos seus planos improváveis... Mas eu os sonhava também! Eu olhei tanto pra'quela sua foto hoje, que até cheguei a achar que você estivesse aqui.
Sabe, eu sei que tudo parece perdido, mas eu ainda quero tudo o que um dia quisemos juntos, ainda planejo todos os planos que um dia foram nossos. Eu ainda leio sua carta todos os dias, tentando achar um pedacinho que talvez eu não tenha entendido, uma entrelinha que talvez você tenha escondido(...)
Olha, eu juro que não vou mais ter medo dessa distância feia que insiste em entrar na minha frente sempre que fico louca pra te ver. Eu decidi que vou meter o pé mesmo, mandar ela vazar. E, sabe, eu acho que quando eu olhar pra você não vai mais existir toda essa confusão, eu sinto que quando a gente se abraçar, tudo vai se encaixar, pra nunca mais sair do lugar."

(POST)

Nenhum comentário:

Postar um comentário