Eu me sinto uma pessoa normal, ou talvez quase.
Eu me sinto uma nova pessoa, cheia de outros desejos e outras prioridades, posso sorrir novamente, e, acredite, eu tenho paz. Ainda me apetece um vazio e algumas crises raras, mas eu posso sentir o cheiro da tranquilidade, o cheiro mais suave e ainda assim o mais forte do mundo. Porque a força da tranquilidade move, me leva pra frente, me faz caminhar com calma e chegar inteira aonde quero chegar. A tranquilidade me faz levantar em dias em que normalmente eu me largaria à míngua.
Eu faço o que eu quero fazer, sem o velho hábito de competir ou agradar ou provar que sou boa o suficiente. Eu sou boa o suficiente para mim, isso basta. Eu me divirto com o que quero me divertir, e que seja um filme bobo ou uma reunião de velhos amigos, tudo contêm o mesmo valor. Hoje sei que não provo força me forçando a aceitar a hiprocrisia dos velhos bares e aparências falsas. Hoje sei que sou forte quando faço o que me faz bem.
Eu me sinto uma pessoa quase normal. E isso é um elogio que adoro me fazer, porque no fundo ser normal é muito chato!

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