Enfim, me sinto livre. Pela primeira vez em tanto tempo eu senti de novo aquela sensação boa de ser eu mesma. De ser criança, de fazer graça, de conversar com as pessoas sem discriminação nem intrigas passadas, sem enxergar rótulos e sem a personalidade de outras pessoas estampada na minha cara como um, como se eu fosse igual a elas. Uma sombra.
Enfim, apesar de sozinha, eu pude respirar no meu espaço, no meu próprio jeito de ser.
Conheci pessoas legais, e não preciso dar satisfações sobre quem eu quero conversar ou não. Eu tenho o direito de conhecer as pessoas até poder formar uma opinião concreta. Tenho o direito de me tornar amiga de quem eu quiser, sem necessitar que outras pessoas também se tornem.
Eu tenho o direito de me divertir. Eu sou livre, para cantar, para sorrir, para usufruir do meu jeito meio louco de ser.
Apesar de criança, feliz. E isso é o que importa, não é?

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