Escrevo

Eu não escrevo almejando sucesso. Não espero reconhecimento, nem que as pessoas achem meus textos algo útil ou emocionante. É claro que isso seria maravilhoso, mas não, não é o que espero.
Escrever e ler pode ser um mártir para algumas pessoas, mas para mim, é a salvação.
É a fuga, quando o desespero consome, é extravasar quando a alegria transborda.
Eu escrevo porque nas palavras eu encontro os pedaços de mim, e quando as ordeno, vou me colocando em ordem, tentando organizar o que penso e sinto.
Eu escrevo porque eu sinto prazer nisso, porque isso me faz bem e me tira os pés do chão e a cabeça da realidade.
Chega a ser um vício.
No fundo eu não escrevo para ninguém. Eu escrevo para mim mesma, e eu releio meus próprios textos várias vezes, mesmo quando já os sei de cor.
Eu escrevo simplesmente como um alívio, como um lazer, como algo pra me satisfazer ou me esclarecer.
Eu escrevo em blogs, em diários, em agendas, em páginas aleatórias de cadernos escolares.
Eu escrevo sentimentos, histórias, músicas, pensamentos, conselhos pra mim mesma.
Eu faço disso a minha vida.
Eu faço a minha vida nisso.

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