Perdi a conta de quantas vezes bati no peito e te chamei de amigo com orgulho, e de quantas vezes confiei a você aqueles segredos tão bem guardados, e então, depois de tudo isso, vi você me atacar como se eu fosse o pior dos seus inimigos. Confesso que tremi - de raiva - mas coloquei um pouco de açúcar nessa meia xícara de ódio e engoli. Sei que de nada adiantaria me descontrolar e despejar minha raiva fervente em você, pois me desestabilizar era tudo o que você queria quando entrou nesse jogo, e hoje sei que ignorar ainda é a pior vingança. Essa maldade e essa malícia que você tem já são, por si só, os piores castigos que a vida vai lhe infligir. Mentalmente, gritei um foda-se, e, dentro de mim, esse sentimento adocicou e se foi, e você ficou sozinho no tabuleiro.

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